Amor à primeira janela
- Natália Parreiras
- 22 de jul. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 21 de mar. de 2021
Em um dia quente
Olho pela janela
E de repente
Um ponto
Se torna um vulto
E um vulto
Se torna você
E talvez delirante
Embriagado de loucura
Me pergunto diligente
De onde vem tamanha ternura
Vem do teu cheiro,
Que traz tamanha doçura?
ou do sutil movimento, de tua figura
Será que me atingiu enfim, o cupido flecheiro?
Meio desorientado
Saio de minha casa
E sigo consternado
Mas ao contemplar-te, em toda sua graça
Quase que meu coração
Sai pela boca
Então falei: - Volta, danado!
(Crédito da imagem: Reprodução/Pinterest)
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