A regra da rosa

Cada flor possui um nome

Cada nome possui uma flor

Assim como as pétalas têm de cair no inverno,

Nós temos que partir da vida

Uma vida, uma história e um nome

Uma flor

As flores crescem e florescem,

Desabrocham e secam

Nós nascemos, envelhecemos

E morremos

A rosa tem de ser cultivada,

Ser amada e aclamada dentre tantas outras

Um nome tem de se significar algo,

Ser marcado e amado dentre tantos outros

Toda flor possui um nome

Todo nome possui uma flor

A rosa encanta e maravilha,

Perfuma e atrai a vida

Uma rosa deve ser cultivada,

Cuidada e amada

Uma rosa deve ter um nome

Um nome te define e representa,

Te apresenta e descreve

Todo nome tem de ser escrito,

Amado e cuidado

Todo nome deve ter uma rosa

Minha rosa e meu nome são seus,

Minha alma e meu corpo eu entrego

Ao teu jardim.

Filippe Cordeiro

(Crédito da imagem: Reprodução/Pinterest)

#PraCegoVer #PraTodosVerem ilustração. Imagem mostra um ambiente interno como uma sala de estar. O texto em preto aparece como se tivesse escrito na parede branca. À esquerda há uma janela aberta que mostra um jardim com rosas. O dia está claro, é possível ver o reflexo do sol nas flores. O chão é de madeira escura. No lado esquerdo á uma poltrona cadeira giratória na cor preta e um vaso branco apoiado em uma mesinha branca. Há um sofá branco com duas almofadas coloridas e com estampas zigue-zague do lado direito. Imagem mostra apenas parte do sofá. Acima dele, grudado na parede, há um espelho redondo com moldura dourada. Moldura traz na lateral a faixa vertical verde água com o símbolo da SPN no topo. Na sequência está uma foto do artista Filippe Cordeiro, que está com o semblante sério e usa óculos retangular de armação na cor preta. Ele tem os olhos castanhos e cabelos da mesma cor ondulados na altura do ombro. Foto no segundo slide mostra um jardim com rosas na parte de baixo da imagem. Há um banco rústico de cor escura no meio do jardim. O dia está claro, é possível ver o reflexo do sol nas flores. Fim da descrição. (Legenda acessível por Bia Palumbo)