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DESTAQUES

Crianças da noite

Ela morava próximo a uma floresta

Daquelas de paredes de escuro

Onde a luz da lanterna não vai longe

Um escuro que emitia sons

E que guardava perigos e segredos dos mais variados


Não lembro se a lua estava no céu

Sinto que devia estar cheia

Com sua prateada presença a banhar nossos corpos

Enquanto caminhávamos o chão de terra


Naquela noite acasalamos

Dois corpos numa cama estreita

Pela janela o escuro observava

Nossos corpos ainda prateados se contorciam

Uma coluna se arqueava sobre a outro

O suor empapava e a carne tremia

E as almas uivavam


E uivando invoquei o Rei Goblin

Travesso do falo que baba

Os uivos agora urravam

As costas agora arranhadas

Contrações que nos levitavam

Se enroscando em espasmo

Como duas serpentes em Oroborus


Prazer violento que termina em suspiros

A força cansa, o corpo mole

Ela relaxa sobre meu peito e dorme

Dormimos enquanto o sol nasce


 
 
 

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