O peso saiu do seu lugar

Às vezes eu pego muito pesado comigo

Me debulho em lágrimas

E faço cinzas do meu ser

A cobrança torna torta

A minha própria comunicação

Perante o meu eu

Há vezes em que vem forte

E me torno ligeira...

Mas se vem sorrateira

Me dá uma rasteira

Transmuto prazeres em fazeres

O doce gosto da vida

Na amargura do sem amparo

- Fico exaurida -

Faz-se do viver um fardo

Tão pesado

Como nada deveria ser...

Mas já que eu consigo ver

Vou trazer de volta

- do âmago do meu ser -

O meu mais doce prazer.

- Para a rotina que cansa

Beatriz Braulio

#PraCegoVer #PraTodosVerem ilustração. Fundo no estilo degradê mostra um céu azulado com poucas nuvens e, mais abaixo, um tom lilás. Texto em preto no centro da imagem. À direita, uma pena flutuando na cor branca com detalhes em rosa e azul. Na lateral, à esquerda, faixa vertical verde água com o símbolo da SPN no topo. Foto 3x4 de Beatriz Braulio e o nome dela em preto no canto esquerdo inferior. Ela tem a pele branca, olhos castanhos, cabelo preto curto e está com o rosto levemente inclinado para o lado. Bea usa um cordão preto no pescoço e veste uma blusa de alcinha preta. Fim da descrição. (Legenda acessível por Bia Palumbo)