sem título
- Marcos Alexandre Ribeiro

- 8 de fev. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 20 de mar. de 2021
Por um instante reparei nas cinzas que se desfazem no ar, num espaço curto entre decomposição e o avesso do tempo.
Por um instante tive certeza de que a solidão era um ciclo e o costume era um temor que os loucos não tinham e talvez entre tantas coisas a realidade me caíra desnuda.
Por qualquer instante vi tudo num pequeno quadrado, remoto e descontrolado de lucidez, o algoz não renova os fatos futuros, a paz nunca foi certeza de ninguém e para tão simples os sentidos perdidos - mas tão oportunos da dor.
É mar raso, é alto pra quem não pula e por esses “uns instantes”, é o fim.
















































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