Um destino cruel

Será que ela era realmente tudo aquilo que pensou?

Em sua cabeça e vida a manipulação se fez presente

A pobre alma sente

O veneno constante dos espinhos.

A rosa, entre todas as outras, a mais bela

Mas nem de beleza apenas o caráter se constrói

Por culpa da má observação

Hoje tudo sangra e dói.

Um destino cruel é o que segue o nosso herói

A rosa que um dia ele encontrou

Traiu sua confiança

Tirou de seu coração toda a esperança.

Sem final feliz, essa não é uma história de sofrimento apenas

Pois como toda narrativa de vingança

O final por ele é bem conhecido

Desconhecendo apenas os cortes em seu caminho.

Uma maçã podre no barril

Vai ceifar esse mundo frio

Vocês só vão poder observar

Observem-no sangrar.

As melhores histórias surgem da dor

Assim como os piores finais

Mas ele sobreviverá?

Esperem por mais.

(Divindades também sangram)

Kauã Souza

Crédito da imagem: Reprodução/Pinterest

#PraCegoVer #PraTodosVerem ilustração. Fundo azul estrelado como o céu, texto à esquerda escrito em branco. À direita, imagem de duas mãos abertas com as palmas viradas uma para a outra, como se estivessem gerando energia. Entre elas há o desenho de um olho branco simbolizando o conceito de olhar para o mesmo e enxergar outra coisa. Moldura traz, no topo, a faixa horizontal em dois tons de azul, royal e claro. Na lateral, faixa vertical verde água com o símbolo da SPN, a foto e o nome de Kauã Souza. Ele tem a pele branca, olhos e cabelos castanhos, está com um semblante sério, o rosto levemente inclinado. Kauã tem uma correntinha no pescoço e usa um gorro preto que deixa apenas a franja à mostra. Ilustração no segundo slide traz apenas a figura anterior, com as mãos na cor azul, o olho ao centro e um tom rosado simbolizando a luz. Imagem mostra uma parte dos braços, que estão cobertos por mangas na cor vinho com estampa floral. O fundo é azul como se houvesse uma fumaça azul. Fim da descrição. (Legenda acessível por Bia Palumbo)